quarta-feira, outubro 29, 2008

Escrever é possível, mesmo para um analfabeto, mas muitas vezes devíamos guardar os seus resultados

Empurrar letras. Até me deram algum apetite, mas a primeira coisa que me ocorreu foi mesmo o Fu Manchu, que eu lia quando era miúdo.

Sabe bem empurrá-las e criar algo, em vez de simplesmente me empanturrar. Tal faz-me sair de um lugar frio, onde nem sequer o luar chega. E claro que há experiências menos agradáveis. Se sentir dor é mau, ler os resultados da dor de outro tem à partida tudo para ser pouco apelativo.

E ainda bem!

Imaginem que a Margarida Rebelo Pinto continuava a ter tanto sucesso como tem mas, em vez de escrever baboseiras ainda piores que as minhas (digo eu com lata), escrevia todos os resultados da sua dor.

Ao menos hoje em dia a sua escrita só implica a dor de quem a lê.

2 comentários:

funk disse...

miguel, estou a gostar imenso do teu blog. de resto, acho que tens uma obsessão com essa loira escanzelada.
manel

speauneum disse...

pois... a culpa é dela, o nome pinto a ser usado por uma pessoa tão manhosa dá-me a volta ao sistema. imagina que era minha tia... aí sim, teria uma obsessão bem forte.