sexta-feira, setembro 18, 2009

Arrebatamento

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Não percebo como é que a fuligem foi parar à mesa. Tinha lá estado, de pernas cruzadas, a pensar nela e, de repente, ao olhar para lá, parecia que tinham lá ficado os restos do meu pensamento.

Saí de casa. Estava farto dos meus próprios pensamentos. Fui ao McDonald's comer (sim, eu sei que é estúpido), e soube-me a pouco. Sentia-me como um verme no meio da antimatéria, não sabia o que fazer.

E voltei a pensar nela. Não na mulher como um ser completo, mas no sexo, nas carícias, na cona.

Não aguentei mais. Apanhei um táxi, fui ter com ela, e não hesitei. Possuí-a sem lhe dar hipótese. É difícil parar a força do meu arrebatamento.

Até para mim.

2 comentários:

funk disse...

obrigado pelo exercício.

speauneum disse...

obrigado eu, dois dos próximos textos foram feitos a partir de palavras tuas ;)