Onde estarei eu que nada sei
No aquem terra sem caminho
A fazer algo, concerteza,
Mas sem certeza de nada
Novos negros que se adivinham
Assombram a minha vida
Mirrando a cada momento perdido,
Perco sem nunca hesitar
Ideias que me encarceram,
Aguaceiros que não me lavam,
Ondas que não alcanço
O caminho que não descubro,
O nevoeiro que me ensombra,
A dor sempre que acordo
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