A imaginação é uma prisão
Quando não deixa o sol nascer,
E nunca traz orfeu
Prende-me à cama sem sono
Chicoteia-me com tudo
O que já foi, e o que não foi
Quando? Quando vai ser o que não foi?
Sempre. E nunca durmo
Já encontrei o baco em dias
Quando não quero encontrar ninguém
Lá me diz que ainda estou vivo
Depois de me matar um pouco
Quase pareço melhor, mas
Imagine-se, a prisão volta
Sem comentários:
Enviar um comentário