segunda-feira, setembro 06, 2010

Enquanto

não chega, não sei o que fazer

durar, fico tranquilo,

Mas não pela espera

Fico longe da confusão,

Da discórdia constante...

Mas

não chega, fico a pensar

Em doces, nas cores que já me mostrou

No futuro que já desenhámos...

À espera que o quadro não fique manchado de negro

Outra vez

Como sempre que chega

Mas

não chega, não sei o que fazer,

Enfim

durar, sofro

3 comentários:

Anónimo disse...

e se...
enquanto...
à espera...
pois...claro que sofres...
sofremos todos...à espera...parados...sofremos mais...
anda...levanta-te...acontece...voa!
a vida é esta e não outra.

beijo

gosto sempre de ti

eu

sempre cheia de cores claro! ;)

Anónimo disse...

muito bom este

manel

Anónimo disse...

Comovente. Masoquista...assim a cru, se não se tiver em conta as entrelinhas. Tal como o "enquanto" se encontra subentendido, a chave para desvendar o mistério desta forma de amar também se encontra subentendida neste tipo de relação. É um bom retrato. De dentro para fora. Sabes do que falas, infelizmente. Ou em tempos já soubeste. Há tantos "enquantos" por aí por devorar e sublimar e, por isso é que é bom que tudo seja relativo, senão de nada valeria tanto sofrimento e tanta idealização.

Bjs

Maria