Às vezes, estou farto de ti
Das tuas prepotências
Da paciência só umbigal
Quezilenta no expoente máximo
Agonizam-me esses olhos frios
Negros, desumanos
Só aquecem de vermelho
Estou farto, tão farto, fartíssimo
Da tua burrice de quem nunca erra
Desse martelo de juiz sempre empunhado
Infame quando ela não quer, mas tu é que sabes
Irritante se és uma adulta birrenta
Indigno dar-te asco uma cor ou idioma
Não suporto constante falta de educação
Ver-te cuspir para o chão
Deixar cair lixo na rua
Mas não é sempre
Às vezes, estou só farto de mim
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