Nascemos, metem-nos logo tetas na boca, bem maiores do que as nossas mãos...
Depois, ficamos uns anos a "desmamar", com tudo a correr bem enquanto não vos crescem mamas.
Na adolescência, no entanto, o assunto tetal perturba ambos os sexos:
Nós começamos a deixar de ser quadrados. Afastamos-nos dos livros, e começamos a prestar atenção às belas curvas que vão surgindo à frente dos nossos olhos.
Vocês vêm os vossos corpos a mudar, e começam, nessa altura, a criar o ódio feroz entre mulheres quando ainda são meninas. Simplesmente porque sim. Porque "aquela puta tem umas mamas maiores", "Porque a cabra deixou o joão mexer-lhe nas mamas e ele cagou para mim", "Porque a mãe daquela deve trabalhar à noite para lhe poder comprar aqueles tops e aqueles soutiens que lhe dão mais dez anos"... (nessa altura, é bom parecer mais velho)
Quando se ultrapassa a puberdade, já muito se sabe acerca do mundo, e o nosso instinto natural é muito simples:
Temos de encontrar MAMAS! Não, na realidade, não é assim tão simples como isso. Somos animais, surge, dentro de todos, mesmo dentro daqueles que não querem ter filhos, o instinto de encontrar umas belas mamas para os descendentes! Precisamos de encontrar tetas perfeitas, que jorrem com alegria o elixir do crescimento de que os bebés precisam.
Imagino que, mais tarde, quando chegar a velho, me vá sentir cada vez mais infantil, mais parecido com uma criança... Vou ficando, de certeza, cada vez mais e mais necessitado de MAMAS.
Menos exigente, no entanto...