Há dias em que o mundo é cinzento
Outros em que me sinto daltónico
Há dias em que gosto de tudo, até de mim
Dias em que procuro algo são todos
Há dias inúteis, tantos
Há dias com a mania que são mais do que os outros
Há dias em que nem um chá consigo beber
Alguns em que me sinto capaz de criar o mundo
Há tantos para mandar embora da minha vida para sempre
Dias constipados, vomitados, irritantes
Sublimes também, mas são raros
Ele há dias
quinta-feira, dezembro 17, 2015
sexta-feira, dezembro 11, 2015
Esplanada
Trinta e quatro cadeiras vazias
Mais uma ocupada
Outro estranho com cara familiar
Tantos
Elas vagam e recebem novos cus
Menos as minhas
Nenhuma donzela em apuros por um assento
Os da bola nem perto, já sabem
As velhinhas já não me guiam para o céu
E tu não chegas
Nunca chegas
Escrevo e risco e escrevo e bebo e risco mais
E escrevo
A minha cadeira ficou fria
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poemas vários
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